Páginas

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Madonna no Brasil


Então.....a Madonna ta chegandoooooo.....
Na segunda feira ela estará no Rio,mas não pra fazer show e sim pra trabalhos sociais.
Ainda não se sabe sobre sua agenda,mas o q andam dizendo por aí é que ela deve ficar hospedada no Hotel Fasano, na praia de Ipanema. É lá que, às 16h30 de segunda-feira, ela vai se encontrar com Anderson Sá, vocalista da banda AfroReggae.
Na terça à noite, está previsto um encontro com o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes. A princípio, Madonna fica no Rio até quarta-feira e em seguida viaja para São Paulo. Seu maior interesse no Rio é discutir um projeto para crianças carentes numa favela, nos moldes do que ela tem no Malauí. O encontro com Anderson Sá foi pedido por Madonna depois que ela assistiu ao documentário "Favela Rising", dos ingleses Jeff Zimbalist e Matt Mochary, feito em 2005. Nele, Anderson, nascido e criado na favela de Vigário Geral, conta como escapou de entrar para o tráfico, destino natural de vários amigos. Fala também sobre a dor de ver o irmão morto na chacina que matou 21 moradores da favela em 1993. O filme mostra a força da ONG AfroReggae na comunidade, que tira adolescentes do tráfico através das oficinas de música e dança.Antes de ver Madonna, o vocalista da banda vai ser entrevistado, em Vigário Geral, para um documentário feito pelo Channel Four e a BBC sobre crianças que encontram na música uma saída para a miséria. Madonna é a produtora executiva do documentário.

3 comentários:

  1. http://odia.terra.com.br/blog/blogdaseguranca/200808archive001.asp

    Vigário Geral: tragédias por todos os lados
    Por Gustavo de Almeida

    "...Poucos sabem, mas há um PM no caso de Vigário Geral que acabou se tornando vitima. Trata-se de Sérgio Cerqueira Borges, conhecido como Borjão.
    Borjão foi um dos presos que em 1995 já eram vistos como inocentes, colocados no meio apenas por ser do 9º´BPM. A inocência de Borjão no caso era tão patente que ele inclusive foi o depositário de um equipamento de escuta pelo qual o Ministério Público pôde esclarecer diversos pontos em dúvida.
    Borjão foi expulso da PM antes mesmo de ser julgado pela chacina. Era preso disciplinar por "não atualizar endereço".
    Borjão conta até hoje que deu depoimento em seu Conselho de Disciplina sob efeito de tranqüilizantes, ainda no Batalhão de Choque. Seus auditores sabiam disto. "No BP-Choque, fomos torturados com granadas de efeito moral as vésperas do depoimento no 2º Tribunal do Júri, cujos fragmentos foram apresentados à juíza, que enviou a perícia. Isto consta nos autos, mas nada aconteceu", conta Borjão, hoje sem uma perna e com a saudade de um filho, assassinado em circunstâncias misteriosas, sem que ele nada pudesse fazer.
    "No Natal fui transferido para a Polinter. Protestei aos gritos contra a injustiça. e Me mandaram para o hospital psiquiátrico em Bangu mas, por não ter sido aceito, retornei e em dias fui transferido para Água Santa. Lá também fui espancado e informei no dia seguinte em juízo, estando com diversos ferimentos, mas sequer fiz exame de corpo delito. Transferido para o Frei Caneca, pude ajudar a gravar as fitas com as confissões e em seguida fui transferido para o Comando de Policiamento do Interior. Após a perícia das fitas fui solto. Dei entrevistas me defendendo e tive minha liberdade provisória cassada e me mandaram para o 12ºBPM a fim de me silenciarem. No júri, fui absolvido. Meus pedidos de reintegração à PM nunca foram respondidos".
    A história de Borjão ao longo de todos estes 15 anos só não supera mesmo a dor de quem perdeu alguém na chacina. Mas eu não estaria exagerando se dissesse que Sérgio Cerqueira Borges acabou se tornando uma vítima de Vigário Geral. "Tive um filho com 18 anos assassinado por vingança. Sofri vários atentados e um deles, a tiros, me fez perder parcialmente os movimentos da perna esquerda. Sofro de diabete, enfartei aos 38 anos e vivo com um tumor na tireóide. Hoje em dia tento reintegração à PM em ação rescisória, o processo é o número 2005.006.00322 no TJ, com pedido de tutela antecipada para cirurgia no Hospital da PM para extração do tumor. Portanto, vários atentados à dignidade humana foram cometidos. As pessoas responsáveis nunca responderão por diversas prisões de inocentes? Afinal foram 23 inocentes presos por quase quatro anos com similares seqüelas. A injustiça queima a alma e perece a carne!", desabafa Borjão.
    Borjão hoje conta com ajuda da OAB para lutar por sua reintegração. Mas o desafio é gigantesco.
    Triste ironia do destino: o policial hoje mora em Vigário, palco da tragédia que o jogou no limbo.

    A filha dele, no entanto, me contou há alguns dias que não houve tempo suficiente para esperar pela Justiça e pela PM - Borjão teve que operar às pressas o tumor na tireóide no Hospital Municipal de Duque de Caxias. A cirurgia foi bem. Sérgio Cerqueira Borges vai sobreviver mais uma vez.
    Sobreviver de forma quase tão dura como os parentes de 21 inocentes, estas pessoas que sobrevivem mais uma vez a cada dia, a cada hora. No Rio de Janeiro é assim: as tragédias têm vários lados e a tristeza de quem tem memória dificilmente se dissipa. Pelo menos nesta data, neste 29 de agosto que nos asfixia.

    ResponderExcluir
  2. http://ondeoventofazacurvalagoinha.blogspot.com/2011/07/brasilianista-americano-ve-o-rio-em.html


    sexta-feira, 22 de julho de 2011
    Brasilianista americano vê o Rio em momento delicado.

    Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/07/16/brasilianista-americano-ve-rio-em-momento-delicado-924922325.asp#ixzz1SpWgRROU
    © 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A.

    WASHINGTON - Para o brasilianista americano Bryan McCann, historiador da Universidade Georgetown, em Washington, o Rio vive hoje um momento delicado por causa das incertezas em relação ao sucesso da política de implementação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), com o risco de se tornar "mais um projeto utópico".
    Na preparação da cidade para receber a Copa do Mundo (2014) e as Olimpíadas (2016), acredita que não há espaço para acordos com o tráfico de drogas como no passado. Há sete anos pesquisando sobre as favelas do Rio, ele finalizará em setembro seu ensaio sobre o tema, no qual investiga o período que define de "longos anos 1980" - de 1977, com a resistência da favela do Vidigal contra a remoção, até 1993, na chacina de Vigário Geral:
    - Eu tinha uma perspectiva pessimista quando pesquisava no Rio em 2004 e em 2006. A cidade vivia uma fase horrível, e estudando esse período dava para entender como tudo isso surgiu. Com as mudanças nos últimos cinco anos, não se pode dizer que está tudo resolvido, a cidade está numa situação delicada, mas melhor - acredita.

    WASHINGTON - For the American Historian Bryan McCann, a historian at Georgetown University inWashington, Rio is currently experiencing a difficult time because of uncertainties regarding the success ofpolicy implementation of Pacification Police Units (UPP), with the risk of become "more a utopian project."In preparing the city to receive the World Cup (2014) and Olympics (2016), believes that there is no roomfor compromise with drug trafficking in the past. For seven years researching the slums of Rio, it will finishin September his essay on the topic, which investigates the period that defines the "long 1980s" - in 1977,with the resistance of the favela of Vidigal against removal until 1993 , Vicar General of the massacre:
    - I had a dim view when searching in Rio in 2004 and 2006. The city was undergoing horrible, and studyingthis period could understand how all this came about. With the changes in the last five years, one can notsay that everything is resolved, the city is in a delicate situation, but better - believe.


    WASHINGTON - Pour l'historien américain Bryan McCann, un historien à l'Université Georgetown à Washington, Rio connaît actuellement une période difficile en raison des incertitudes concernant la réussite de la mise en œuvre la politique de pacification des unités de police (UPP), avec le risque dedevenir «plus un projet utopique."Dans la préparation de la ville pour recevoir du monde (2014) et les Jeux Olympiques Coupe (2016),estime qu'il n'y a pas de place pour un compromis avec le trafic de drogue dans le passé. Depuis septans de recherches sur les bidonvilles de Rio, elle se terminera en Septembre son essai sur le sujet, qui étudie la période qui définit le "1980 long" - en 1977, avec la résistance de la favela Vidigal contre la suppression des jusqu'en 1993 , vicaire général du massacre:- J'ai eu un mauvais œil lors de la recherche à Rio en 2004 et 2006. La ville a été l'objet d'horrible, etl'étude de cette période pourrait comprendre comment tout cela est arrivé. Avec les changements dans les cinq dernières années, on ne peut pas dire que tout est résolu, la ville est dans une situation délicate, mais en mieux - croire.

    http://ondeoventofazacurvalagoinha.blogspot.com/2011/03/injustice-that-must-be-corrected.html

    ResponderExcluir
  3. http://ondeoventofazacurvalagoinha.blogspot.com/2011/05/vigario-geral-na-tela.html


    quarta-feira, 25 de maio de 2011
    Vigário Geral na tela.

    Vigário Geral na tela
    O cineasta Milton Alencar Jr., de “Garrincha — estrela solitária”, está dirigindo um documentário sobre o massacre de Vigário Geral, ocorrido em agosto de 1993. A idéia do diretor é, em seguida, realizar um longa-metragem, ficcional, sobre a chacina.

    A favela foi invadida há 17 anos por um grupo de extermínio formado por uns cinquenta homens encapuzados que executaram 21 moradores.

    ResponderExcluir